Advogado Criminalista militante h 10 anos OAB/AL n 7.

809; Presidente da
Comisso do Advogado Criminalista e Relaes Penitencirias da OAB-AL; Membro
da Comisso de Prerrogativas da OAB-AL; Procurador Especial de Prerrogativas
Criminais da OAB/AL; Membro da Coordenao de Assuntos Penais e Processuais
Penais da ESA - OAB/AL; Conselheiro e Membro fundador da Associao dos
Advogados Criminalistas de Alagoas ACRIMAL; Professor de Direito Penal e
Processo Penal na ESTCIO - FAL; Professor de Processo Penal II e Prtica Jurdica
Penal na Faculdade SEUNE; Ps-Graduado em Cincias Criminais pela UFAL (2009);
Graduado em Direito pela FAL (2006). Ex- Assessor Jurdico do Ministrio da Justia
na Defensoria Pblica de Alagoas (2009-2011); Ex-Assessor da Presidncia do
Tribunal de tica e Disciplina da OAB/AL (2007); Ex -Professor de Direito Penal no
CFAP da PM/AL (2007); Ex-Estagirio da OAB/AL (2005); Ex-Estagirio da DPE/AL.

E-MAIL:

professor fguerra@gmail.com
Celular/WhatsApp : (82) 9-8880-7965

Procedimento dos crimes de

competncia do Tribunal do Jri

ORIGEM DO JRI
A HISTRIA UMA CINCIA SOCIAL, SEU OBJETIVO O
CONHCIMENTO DO PROCESSO DE TRANSFORMAO DA
SOCIDADE AO LONGO DO TEMPO (Nelson Werneck Sodr)
NO SE ESTUDA O JRI, SEM QUE SE FAA UMA ANLISE,
MESMO QUE SUPERFICIAL DO PROCESSO HISTRICO
(Paulo Rangel)
1)ORIGENS REMOTAS DO JRI
-GRCIA ANTIGA e ISRAEL: PALESTINA VILAS COM
MAIS DE 120 FAMLIAS CRIMES PUNVEIS COM PENA
DE MORTE COMPOSIO DE PADRES, LEVITAS e
PRINCIPAIS CHEFES DE FAMLIAS. (Rangel 2013). Veja-se o
Julgamento de Cristo caractersticas de um jri sem
garantias.

A ORIGEM INGLESA
-.

MAGNA CARTA - REI JOO SEM TERRA 1215

(surge como freio ao Dspota e aos Ordlios
julgamento de Deus = Deus no deixaria de
socorrer o inocente)
Art.

48. Ningum poder ser detido , preso,

despojado de seus bens, costumes e liberdades, seno
em virtude de julgamento de seus pares, segundo as
leis do pas.

A ORIGEM INGLESA
-

Bero do due process of law retirou o poder de

decidir do dspota contra interesse da sociedade
- Estendeu-se para a Frana (Aps a Revoluo Francesa
1789), impediu os juizes sem independncia que cediam
a presso da Monarquia (Tbua de salvao).
-

O GRAND JURY (23 JURADOS) - Admissibilidade da

acusao e autorizao do Petit

O PETIT JURY (12 JURADOS) - Julgamento do mrito

(guilty or not guilty) (pequeno nmero de pessoas)
(simbolizando os 12 apstolos de Cristo Muitos sero
os chamados, mas poucos os escolhidos Ver Art. 425
CPP).

O JRI : IMPORTNCIA
(Segundo CHARLES NESSON HARVARD LAW SCHOOL)

IMPORTNCIA DO JRI
- POR QUE JRI? (Utilizao do mtodo
Socrtico Maiutica/Dialogos/Retrica );
- (racionalismo filosfico como sistema de
pensamento)
Afirmao da SOBERANIA DO POVO sobre
os governantes
- Concretizao da CIDADANIA = Participao
popular nas decises importantes

O JRI : IMPORTNCIA
(Segundo CHARLES NESSON HARVARD LAW SCHOOL)

- ESTATGIA DE CONTROLE das prticas

totalitrias e arbitrrias do Estado
liberdade do cidado (a menos que haja
qurum qualificado de 23 e 12 jurados)
- SIMBOLIZA A IDEIA DE: IDENTIDADE e
IGUALDADE (O MAIOR JUIZ, NO
MAIOR QUE O POVO JUIZ NATURAL)
- O JURI considerado o BALOARTE DA
LIBERDADE- EIXO DA JUSTIA Trade 1)
Uma lei Justa; 2) Oportunidade Justa para se
defender;3) Um veredicto Justo.

O JRI : IMPORTNCIA
(Segundo CHARLES NESSON HARVARD LAW SCHOOL)

UM SISTEMA DIALGICO DE JUSTIA

CIDAD onde Tanto melhor o juiz, quanto

melhor ele souber ouvir

O JRI : NO BRASIL
- NASCIMENTO EM julho de 1822 Antes da

independncia e da 1 CF de 1824, para o

julgamento de crimes de imprensa.
-ALIANA
com INGLATERRA (invaso
Napolenica) vinda da corte para o Brasil
- INFLUNCIA INGLESA na criao de um
sistema sui generis
DERROTA DE NAPOLEO - independncia
do Brasil, 1 CF de 1824, art. 151 e 152)

O JRI : NO BRASIL
PERODO DE REGNCIA D. Pedro I para

D. Pedro II maior autonomia as provncias

REVOLTAS (cabanada, sabinada, balaiada,
farroupilhas), gera uma reforma processual
REFORMA PROCESSUAL acaba com o
grande jri iudicium acusationes (Lei
261/1841), passando a deciso sobre o juzo de
admissibilidade para os juzes que eram
nomeados pelo imperador, como at hoje
(resqucio autoritarismo - FAUZI HASSAN
CHOUKR).

O JRI : NO BRASIL
JULGAVA E APLICAVA PENA DE MORTE,

abolindo-se o julgamento com pena de morte

(de fato) em razo da Morte por
enforcamento de um Rico Fazendeiro
Alagoano (MOTTA COQUEIRO 1852) que se
descobriu depois ser inocente, proibindo o
imperador desde ento (seletividade penal).

O JRI NAS CONSTITUIES

1) CF de 1824 (IMPRIO)
2) CF

de 1891 (REPUBLICANA RUY

BARBOSA
RELATOR

INFLUNCIA
AMERICANA )
3) CF de 1934
4) CF de 1937 (POLACA DITADURA DO
ESTADO NOVO DE GETLIO - EXCLUU)
5) CF de 1946 (Art. 141, 28 - Estabeleceu o
numero impar de jurados)
6) CF de 1967 (DITADURA AI 5 Costa e
Silva)

O JRI NAS CONSTITUIES

1) CF

de 1869 (DIRETAS - transio do

Governo Militar para um Civil JOS
SARNEY)

O JRI NA CONSTITUIO DE 1988

Constituio Rgida - Art. 59
CLUSULA PTREA ART.

INC. IV da CF/88
ART. 5, inciso XXXVIII

6O, 4,

O JRI NA CONSTITUIO DE 1988

(CF CIDAD ART. 5, XXXVIII, alneas a, b,
c ,d)
XXXVIII - reconhecida a instituio do

jri, com a organizao que lhe der a lei

(CPP), assegurados:
a) a plenitude de defesa; (Defesa Tcnica +
Auto-defesa + plus)
b) o sigilo das votaes; (Preservao da
Segurana)

O JRI NA CONSTITUIO DE 1988

c)

a
soberania
dos
veredictos;
(simboliza verdade absoluta e divina)
d) a competncia para o julgamento dos
crimes dolosos contra a vida;
(rol no taxativo).
Exclu-se crimes patrimoniais com
resultado morte (Smula 603 do STF)

O JRI : SUA IMPORTNCIA

(Segundo RUY BARBOSA)

RUY BARBOSA:
O Jri uma barreira contra abusos. uma

instituio que devemos consider-lo como

um tesouro que nos cumpre legar aos nossos
descendentes. Por efeito dele a liberdade a
honra, a vida de um cidao no ser jamas
sacrificada sem a interveno e assentimento
de seus pares. Evita-se o perigo que provem
dos habitos duros, inflexveis, suspeitosos do
juiz singular.

O JRI : SUA IMPORTNCIA

(Segundo RUY BARBOSA)

RUY BARBOSA:
O Jri tirado do corpo escolhido pela lei

chamado para decidir casualmente a

imputao, sem esses hbitos prejudiciais.
Sua resoluo no pende de um s pensar, de
um s modo de ver , ou opinio.

O JRI : SUA IMPORTNCIA

O ABADE SIEYS - Uma das cabeas

pensantes da Revoluo Francesa dizia:

O jri vale mais que toda a Constituio da

Inglaterra, sendo uma verdadeira garantia

individual, em todos os pases do mundo que
aspiram a ser livres.
Julgam-nos, portanto, outros cidados, no

um juiz profissional

CONTRADITRIO: NO AMOR MAS

TO COMPLEXO QUANTO

RUY BARBOSA:
dizem

os ingleses e americanos que

ningum pode ser sentenciado seno by de
law of the land (pela Lei do Pas), by due
process of law (pelo devido processo legal). A
law of the land (a lei do pas) aquela que
ouve, antes de condenar, que obra mediante
investigao dos fatos, e no sentencia seno
no termo do processo.

CONTRADITRIO: NO AMOR MAS

TO COMPLEXO QUANTO
- AMOR AO CONTRADITRIO EFETIVO
- DIFERENTE DA MERA PARTICIPAO
(Sem privilgios com Efetiva Paridade de Armas)
RUY BARBOSA:
Em todo e qualquer sistema de processo,
nunca se poder considerar verificada a
criminalidade do acusado, seno em virtude
do confronto entre a querela (acusao) e a
Defesa, depois de aduzidas as provas de
ambas.

ARGUMENTOS CONTRRIOS
A deciso no fundamentada
O jri decide em segredo
Em muitos pases o Jri est extinto
Jurados no tm experincia
Jri no representa a comunidade
Resultado imprevisvel
Mdia pode influenciar
Resultados so fruto da persuaso, e no da razo

ARGUMENTOS CONTRRIOS
Falta habilidade ao jurado
Jurado se envolve emocionalmente
Jurados se enganam ao votar
Tarefa de julgar para profissionais
Jurados absolvem com muita frequncia
Jurados podem ser intimidados
Jurado obrigado a votar (juiz togado o faz porque

escolheu a profisso)

ARGUMENTOS CONTRRIOS
Foi MAGARINOS TORRES quem disse:

Os maus promotores, como os maus

advogados, so os que tem mais queixas do
Jri,
MOUGENOT BONFIM: Os maus juzes
tambm, aqueles que com vcio judicante no
aceitam a existncia do jri pretendendo
tudo submeter fora sentenciante de sua
caneta, tudo submeter a sua intima e
judiciosa convico, como se toda justia do
mundo devesse girar em torno de seu umbigo
togado. (No Tribunal do Jri)

ARGUMENTOS FAVORVEIS
O jri est se expandindo
uma garantia individual do regime democrtico
colegiado (7 consciencias julgam melhor que 1)
Confere legitimidade Justia (do povo, pelo e para)
Jurado no tcnico (livre de verdades criadas)
O Jri julga o homem alm do fato a justia tecnica
esquece o homem e se prende a regras e formulas
Despreza o frio texto da lei
Mais sensibilidade e acerto que o Magistrado (preso a
letra fria da lei)
Irmos Naves: jri absolveu e o tribunal os condenou

ARGUMENTOS FAVORVEIS
Aproxima a comunidade da Justia e do Estado
Pequeno risco de Intimidao, parcialidade e arbtrio

dos jurados: maiores probabilidades de acontecerem

com o juiz togado
O Jri smbolo de Justia e representa
historicamente uma conquista da Cidadania!
.

PECULIARIDADES
rgo colegiado e heterogneo (juiz e jurados)
Composto por 7 jurados dos 25 convocados e um juiz

togado
Julgamento segundo a ntima convico
sobrepsio do povo as razes do estado

COMPETNCIA PELA
NATUREZADA INFRAO
PREVISO NO CPP ART. 74, 1

Art. 74. A competncia pela natureza da infrao

ser regulada pelas leis de organizao judiciria,
salvo a competncia privativa do Tribunal do Jri.
1 Compete ao Tribunal do Jri o julgamento dos
crimes previstos nos arts. 121, 1 e 2, 122,
pargrafo nico, 123, 124, 125, 126 e 127 do Cdigo
Penal, consumados ou tentados. (Redao dada
pela Lei n 263, de 23.2.1948)

COMPETNCIA PELA
CONEXO (vis atractiva)
PREVISO NO CPP ART. 78, inciso I

Art. 78. Na determinao da competncia por

conexo ou continncia, sero observadas as
seguintes regras: (Redao dada pela Lei n 263, de
23.2.1948)
I - no concurso entre a competncia do jri e a
de outro rgo da jurisdio comum, prevalecer a
competncia do jri;

INCOMPETNCIA e
DESCLASSIFICAO
PREVISO NO CPP ART. 74, 2 e 3
2o Se, iniciado o processo perante um juiz,
houver
desclassificao
para
infrao
da
competncia de outro, a este ser remetido o
processo...
3o Se o juiz da pronncia desclassificar a infrao
para outra atribuda competncia de juiz
singular..., mas, se a desclassificao for feita pelo
prprio Tribunal do Jri, a seu presidente caber
proferir a sentena (art. 492, 2o).

PROCEDIMENTO BIFSICO

Jri:

BIFSICO OU ESCALONADO

Fase preliminar,
preparatria ou
judicium accusationis
Juzo de formao da
CULPA.

Fase definitiva, ou
judicium causae

DA DENNCIA PRECLUSO
DA DECISO DE PRONNCIA
Art. 406 - 421

DA PRECLUSO DA
PRONNCIA
AT A SENTENA
Art. 421 - 492

Acusao e Instruo Preliminar

ART. 406. O JUIZ, AO RECEBER A DENNCIA OU A QUEIXA,
ORDENAR A CITAO DO ACUSADO PARA RESPONDER A
ACUSAO, POR ESCRITO, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS.
(REDAO DADA PELA LEI N 11.689, DE 2008)
1O O PRAZO PREVISTO NO CAPUT DESTE ARTIGO SER
CONTADO A PARTIR DO EFETIVO CUMPRIMENTO DO MANDADO
OU DO COMPARECIMENTO, EM JUZO, DO ACUSADO OU DE
DEFENSOR CONSTITUDO, NO CASO DE CITAO INVLIDA OU
POR EDITAL. (REDAO DADA PELA LEI N 11.689, DE 2008)
2O A ACUSAO DEVER ARROLAR TESTEMUNHAS, AT O
MXIMO DE 8 (OITO), NA DENNCIA OU NA QUEIXA.
3O NA RESPOSTA, O ACUSADO PODER ARGIR PRELIMINARES
E ALEGAR TUDO QUE INTERESSE A SUA DEFESA, OFERECER
DOCUMENTOS E JUSTIFICAES, ESPECIFICAR AS PROVAS
PRETENDIDAS E ARROLAR TESTEMUNHAS, AT O MXIMO DE 8
(OITO), QUALIFICANDO-AS E REQUERENDO SUA INTIMAO,
QUANDO NECESSRIO. (INCLUDO PELA LEI N 11.689, DE 2008)

Primeira fase (judicium accusationis)

Denncia (at
8 testemunhas)

Ouve o autor
sobre
preliminares
e documentos
5 dias (art.
409 cpp)
POSSVEIS
DILIGNCIAS
ART. 410 CPP

Recebimento e
citao

Edital, 366

Audincia una:
ofendido, testemunhas,
peritos etc.,
interrogatrio -Art. 411
90 dias para concluir
art 412

Resposta
escrita/
Preliminar
(10 dias)

Excees (art.
407 do cpp)
art . 95 do CPP

Debates orais
411, 4 do CPP

DECISO
411, 9

Primeira fase: PONTOS RELEVANTES

1) APRESENTADA A DENNCIA O JUIZ DEVE EXERCER O JUZO DE
ADMISSIBILIDADE EM 5 (CINCO) DIAS (ART. 800, II, CPP);
2) OS REQUISITOS DA DENNCIA ESTO PREVISTOS NO ART. 41 DO
CPP, DEVENDO INCLUIR TAMBEM ROL PRECLUSIVO DE
TESTEMUNHAS PEDIDO INICIAL DE PRONNCIA SOB PENA DE
INPCIA E REJEIO DA DENNCIA (ART. 395 DO CPP)
3) DA REJEIO DA DENNCIA CABE RESE (ART. 581, I CPP)
4) RECEBIDA A DENNCIA O PRAZO DE 10 DIAS PARA A DEFESA
PRELIMINAR CONTADO DA SEGUINTE FORMA:
- A) Primeiro dia til: do dia da Intimao/citao (Sumula 710 STF)
B) Citao ou Edital Invlidos: comparecimento da parte ou
advogado.
5) OBRIGATRIEDA DE APRESENTAO DE DEFESA sob pena de
nulidade (smula 523 do STF).
6) Suprimento por nomeao de DEFENSOR Art, 408 CPP.
7) APLICAO DO 366 DO CPP EM CASO DE NO COMPARECIMENTO
COM POSSIBILIDADE DE APLICAO DE PRISO PREVENTIVA
(ART. 312 DO CPP) SUSP. PRESCRIO SMULA 415 STJ
REGULA-SE PELO MXIMO DA PENA COMINADA.

Primeira fase: PONTOS RELEVANTES

1) SEGUE-SE NA AUDINCIA UNA art. 411 do CPP:
1.A) TOMADA DE DECLARAES DO OFENDIDO, SE POSSVEL,
1B) INQUIRIO DAS TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA
ACUSAO E PELA DEFESA, NESTA ORDEM,
1.C) ESCLARECIMENTOS DOS PERITOS (prvio requerimento
1)
1.D) S ACAREAES E AO RECONHECIMENTO DE PESSOAS E
COISAS,
1.E) INTERROGATRIO DO ACUSADO (411, CAPUT do CPP)
1.F) DEBATES (20 MIN, PRORROGVEIS POR + 10MIN) (411, 4
CPP)
1.G ) SENTENA ORAL ou NO PRAZO DE 10 DIAS (411, 9 CPP)
2) CONCLUSO NO PRAZO MXIMO DE 90 DIAS (412 CPP):
-Razovel durao do Processo art. 5 LXXVIII CF 88
- Conveno Americana de Direitos Humanos art. 8
2) SUPERAO DO EXCESSO DE PRAZO:
-Smula 21 do STJ COM A PRONNCIA

Primeira fase: Deciso Terminativa

IMPRONNCIA
ART. 414

Juiz no se
convence da
materialidade e
indcios
SUFICIENTES
de autoria
Novas provas:
nova denncia

Assim como a
pronncia,
deciso
interlocutria

Cabe
apelao (art.
416)

Processo pode
ser instaurado
se houver novas
provas
Crimes conexos:
vo para o juiz
competente

Despronncia:
juiz se retrata e
Tribunal
impronuncia

Primeira fase: PONTOS RELEVANTES

1) RECONHECE A FALENCIA PROCEDIMENTAL POR
AUSNCIA DE LASTRO PROBATRIO SUFICIENTE;
2) NO SE VERIFICOU TAMBEM UM JUZO DE CERTEZA
NECESSRIO E JUSTIFICADOR DA ABSOLVIO
SUMRIA
3) FAZ COISA JULGADA FORMAL, PODENDO O
PROCESSO VOLTAR A TONA EM CASO DE PROVA
NOVA E CASO NO TENHA OCORRIDO PRESCRIO
4) A DESPRONNCIA QUANDO H RECURSO DO REU
PRONUNCIADO E O TRIBUNAL ACOLHE O RECURSO
REVERTENDO A PRONNCIA;
5) CABE APELAO ART. 416 DO CPP E 593, II, CPP

PRIMEIRA FASE: ABSOLVIO SUMRIA

(sentena) art. 415 do CPP
I provada a inexistncia do fato
II provado no ser o acusado autor ou

partcipe
III no constituir o fato infrao penal
IV provada causa de excluso do crime ou
iseno de pena
Deve haver prova inconteste (dvida vai para o Jri)
No atinge os crimes conexos
Art. 26: s se for a nica tese defensiva
Cabe apelao (no h mais recurso de ofcio)

Primeira fase: Deciso Interlocutria

DESCLASSIFICAO
419, CPP
Juiz se
convence de
que no h
crime contra a
vida (h outro)

Pode o juiz que

recebeu o
processo
suscitar
conflito?

Assim como a
pronncia e a
impronncia,
deciso
interlocutria

Cabe recurso
em sentido
estrito

Juiz do Jri NO
deve dar a nova
classificao legal

Primeira fase: Deciso Interlocutria

PRONNCIA
ART. 413

Materialidade e
indcios
SUFICIENTES
de autoria

Participao de
outros
indivduos: MP
(art. 80)

No pode haver
excesso de
linguagem (juzo
de certeza)

Cabe recurso
em sentido
estrito

Deciso sobre a
priso cautelar
FUNDAMENTAR

Qualificadoras,
causas de
aumento,
consumao e
tentativa

Coisa julgada
formal art.
421 - Precluso

Primeira fase: PONTOS RELEVANTES

1)
2)
3)
4)

VIGORA O PRINCPIO INDUBIO PRO SOCIETATE;

DECISO INTERLOCUTRIA;
CABE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO ()ART. 581 IV DO CPP);
CONTEDO: MERA VERIFICAO DE VIABILIDADE PROCEDIMENTAL,
QUALIFICADORAS, CAUSAS DE AUMENTO INDICANDO OS ARTIGOS DE
LEI.
5) NO PODE ADENTRAR AO MRITO SOB PENA DE NULIDADE;
6) PRINCPIO DA CORRELAO COM OS TERMOS DA DENNCIA
7) POSSVEL OCORRER A EMENDATIO LIBELLI (ART. 418 CAPITULAO
ERRONEA DOS FATOS PELO MP)
8) PRISO POR PRONNCIA NO MAIS EXISTE: DEVE FUNDAMENTAR A
MANUTENO DA PREVENTIVA OU A DECRETAO.
9) CONSEQUENCIAS DA PRONNCIA: INTERROMPE A PRESCRIO
(SMULA 191 DO STJ MESMO QUE O JURI DESCLASSIFIQUE)
10)A INTIMAO DA PRONUNCIA: PESSOALMENTE AO ACUSADO,
DEFENSOR NOMEADO E AO MP POR DJE AO ADVOGADO E EDITAL O
RU NO LOCALIZADO (ART. 420 CPP).
11) A PRONNCIA COM A PRECLUSO - ENCERRA A PRIMEIRA FASE,
REMETENDO O RU PARA O JRI (JUDICIUM CAUSAE); (ART. 421)

PREPARAO DO PROCESSO PRO JRI

INTIMAAO DAS PARTES
MP DEFESA
5 DIAS
5 TESTEMUNHAS
JUNTAR DOCUMENTOS
REQUERER DILIGNCIAS
ART. 422 CPP

DELIBERAO:

- ORDENAR DILIGNCIA
- FAR RELATRIO SUSCINTO
- ART. 423 DO CPP

Alistamento dos jurados art. 425-426

Depende do nmero de habitantes
1.500 comarcas com mais de 1.000.000 de habitantes
300 a 700 comarcas com mais de 100.000 habitantes
08 a 400 comarcas de menor populao
Juiz requisita de entidades, associaes, universidades,

autoridades, pessoas capazes de exercer a funo de jurado

Publicada at o dia 10 de outubro ( art. 426)
Possveis excluses ou incluses cabe reclamao para o
Juiz presidente at o dia 10 de novembro. ( art. 426, 1)
Excluso: jurado que integrou Conselho de Sentena nos
ltimos 12 meses (Art. 426, 4 CPP)

O JURADO
Art. 436. O servio do jri obrigatrio. O
alistamento compreender os cidados maiores de
18 (dezoito) anos de notria idoneidade.
(inovao Lei 11.689/2008)
Reduo da idade de 21 para 18 anos (disfuncional sem
vivncia para decises mais complexas)
Notria idoneidade (juizes leigos inexperientes)
Notoriedade (fama)
Alfabetizado
Sade fsica e mental
Sem impedimento ou suspeio (art. 252-254 e 448-449)

O JURADO
Iseno:
Presidente e Ministros
Governadores e Secretrios
Legislativo
Prefeitos
Magistrados, MP e Defensoria e servidores
Autoridades e servidores da Polcia e Segurana

Pblica
Militares em servio ativo
Maiores de 70 que pedirem dispensa
Justo impedimento

O JURADO
Responsabilidade criminal
So equiparados aos juzes
So funcionrios pblicos para fins penais
Podem ser punidos administrativamente (ex:

multa do artigo 442 em caso de falta

injustificada)

Desaforamento art. 427 e 428

Hipteses:
A) Interesse da ordem pblica (intranq. Social)
B) Dvida sobre a imparcialidade do Jri
C) Dvida sobre a segurana do ru
D) Julgamento no puder ser realizado no prazo de 6

meses (a partir da precluso da deciso da pronncia),

em razo de excesso de servio
Obs. Acusado pode Pedir Imediato Julgamento (art.

428, 2, CPP)

Desaforamento Pontos Relevantes

No pode se basear em conjecturas e suspeitas;
Ser decidido pelo Tribunal competente;
Requerimento das partes ou representao do juiz;
Juiz deve ser ouvido, mediante prestao de

informaes
Deve ser ouvida a defesa (Smula 712 do STF nulidade)
Oportunidade para requerer: da precluso da
pronncia at o julgamento.
O processo poder ser novamente desaforado se na
nova comarca subsistir os fundamentos e no voltar
pra comarca anterior ainda que sumam os motivos.